Centro de Estudos Búdicos, 2001. — 197 págs.
O páli é uma língua litúrgica utilizada na escola Teravada do budismo. Pertence ao tronco linguístico indo-europeu. Foi criado por Sidarta Gautama, o fundador do budismo, por volta do século 5 a.C., para redigir seus sermões, a partir do magádi popular, que era uma forma não erudita (ou prácrito) do magádi utilizada pelas pessoas mais pobres do antigo reino de Magadha. Pode-se dizer que o páli é uma forma simplificada de sânscrito. A sua fama advém de ser a língua na qual foram registradas as escrituras do budismo theravada, conhecidas como o cânon páli, no Sri Lanka no século I a.C. A língua teve representação escrita numa variedade de sistemas de escrita, do brahmi ao devanagari e outros sistemas de escrita índicos até uma forma romanizada desenvolvida por T. W. Rhys Davids, da Pali Text Society.
Alguns budistas da escola Teravada acreditam que o páli foi a língua falada por Buda. Entretanto, é incerto se ela sequer chegou a ser de fato uma língua falada. Muitos pesquisadores mantêm que era uma língua puramente literária criada a partir de alguns dialetos hindus, sendo o magadhi (língua do reino de Magadha) um dos mais prováveis ancestrais.
A gramática vem com a ordem das páginas pronta para ser impressa, tornando não muito prática sua utilização em PDF, mas ainda assim é um verdadeiro tesouro para quem quer estudar páli sem precisar recorrer a gramáticas em outras línguas.